terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Isabela

Isabela
Ilha Bela
Isabela
Is this love?
Isabela
Ismeagol
Isotônico
Isabela
Is her Bela Dona
Isalove
Isamor
Môr
Isamora
Is a girl
in love?
Is my love Isabela?
Yes, It is.
Yes, It isabela!
Isabela
Isabonita
Isaboa
Isabola
I-sabe-ser-bela
Isabebê
Isa bela, bela bola bula
Is this love?
Yes, It is.
Yes, It Isabela!

Amor Humano.

Hoje resolvi falar um pouco mais sobre o amor.
O amor é fruto de um convívio intenso e fragmentado; nunca se ama apenas uma vez, de forma absoluta.
Existem aqueles que amam bens materiais, animais ou pessoas. Prefiro aqueles indivíduos que amam sua mesma espécie, sem distinção de raça, situação financeira ou credo.
Amor é paciência, conveniência e dedicação. Amor é acender um fósforo na escuridão, é propagar faísca num oceano de intenções inflamáveis.
Quem ama tende a ser menos estúpido e mais vivido. Quem ama compreende o mundo pela alma, e não pela casca. Quem ama sente na pele o prazer do amor límpido, do amor obtuso, do amor mundano.
Quem ama tem o dom da palavra, da arte ou do carisma.
O ser que ama - seja homem ou mulher - torna-se cada vez menos desprovido de fúria e de pavor.
O ser que ama vive fora da realidade e ao mesmo tempo dentro dela, pois pode enxergar os dois lados da moeda e brilhos diferentes no mesmo olhar.
O indivíduo que ama presta um favor a si mesmo, torna-se maior do que é.
O amor é um vivência de múltiplas decisões que afetam a vida a todo momento.
Da xícara de café deixada na pia até a tampa do vaso que não se levanta, existe um ato ausente ou cheio de amor. O amor não existe em cartas, mas pode ser propagado pelas palavras.
O amor que fica serve de experiência para o amor que vem, e não necessariamente implica em aprendizado benéfico e duradouro. O amor que surge e que pinga não pode ser vizualizado, pode sim ser intensamente sentido e repartido.
Amor próprio é diferente de auto-ajuda. Amor próprio não tem nada a ver com ego, mas sim com intenção.
Amar a si mesmo não implica em querer gostar de si somente, mas de mostrar a terceiros que tem-se uma noção de instinto, de mania de sobrevivência.
O amor é corrompido pela própria loucura que se tem em dedicar-se ao ato. O amor é impróprio, proibido e servido em refeições geladas e cruas. O amor não nasceu pra ser medido e muito menos comercializado.
O amor vive despido e está entregue ao seu irmão tempo, pois é igualmente incontrolável.
O amor é um corte profundo que admite ciúme, cegueira e imprevisibilidade. O amor é invisível a quem ama e intragável a quem não quer admití-lo como tal. O amor de antes não é igual ao amor futuro e nem presta contas ao amor presente.
O amor não é monogâmico e muito menos sacana, não quer duas mulheres para sustentar. O amor não é múltiplo e nem plural, ele é o que cada ser enxerga. O amor deve ser visto como meio de sustento e princípio de todas as coisas humanas e divinas. O amor é o que cada um enxerga e conquista. O amor não é vazio e nem cheio, ele não prevê o futuro e nem é só saudosismo.
O amor deve ser visto como plataforma de experiências e delírios. O amor é inferno e paraíso.
O amor não é fim e nem começo. O amor não é inverso e nem estático. O amor é o bagaço da cana e o bicho da goiaba; o amor é o mel regurjitado e escarrado.
O amor não é um estado civil e nem um mero apelido de amante. O amor é o subterfúgio absoluto da mente.
O amor engana os olhos e envenena a alma. O amor é o  antídoto do homem.