terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Isabela

Isabela
Ilha Bela
Isabela
Is this love?
Isabela
Ismeagol
Isotônico
Isabela
Is her Bela Dona
Isalove
Isamor
Môr
Isamora
Is a girl
in love?
Is my love Isabela?
Yes, It is.
Yes, It isabela!
Isabela
Isabonita
Isaboa
Isabola
I-sabe-ser-bela
Isabebê
Isa bela, bela bola bula
Is this love?
Yes, It is.
Yes, It Isabela!

Amor Humano.

Hoje resolvi falar um pouco mais sobre o amor.
O amor é fruto de um convívio intenso e fragmentado; nunca se ama apenas uma vez, de forma absoluta.
Existem aqueles que amam bens materiais, animais ou pessoas. Prefiro aqueles indivíduos que amam sua mesma espécie, sem distinção de raça, situação financeira ou credo.
Amor é paciência, conveniência e dedicação. Amor é acender um fósforo na escuridão, é propagar faísca num oceano de intenções inflamáveis.
Quem ama tende a ser menos estúpido e mais vivido. Quem ama compreende o mundo pela alma, e não pela casca. Quem ama sente na pele o prazer do amor límpido, do amor obtuso, do amor mundano.
Quem ama tem o dom da palavra, da arte ou do carisma.
O ser que ama - seja homem ou mulher - torna-se cada vez menos desprovido de fúria e de pavor.
O ser que ama vive fora da realidade e ao mesmo tempo dentro dela, pois pode enxergar os dois lados da moeda e brilhos diferentes no mesmo olhar.
O indivíduo que ama presta um favor a si mesmo, torna-se maior do que é.
O amor é um vivência de múltiplas decisões que afetam a vida a todo momento.
Da xícara de café deixada na pia até a tampa do vaso que não se levanta, existe um ato ausente ou cheio de amor. O amor não existe em cartas, mas pode ser propagado pelas palavras.
O amor que fica serve de experiência para o amor que vem, e não necessariamente implica em aprendizado benéfico e duradouro. O amor que surge e que pinga não pode ser vizualizado, pode sim ser intensamente sentido e repartido.
Amor próprio é diferente de auto-ajuda. Amor próprio não tem nada a ver com ego, mas sim com intenção.
Amar a si mesmo não implica em querer gostar de si somente, mas de mostrar a terceiros que tem-se uma noção de instinto, de mania de sobrevivência.
O amor é corrompido pela própria loucura que se tem em dedicar-se ao ato. O amor é impróprio, proibido e servido em refeições geladas e cruas. O amor não nasceu pra ser medido e muito menos comercializado.
O amor vive despido e está entregue ao seu irmão tempo, pois é igualmente incontrolável.
O amor é um corte profundo que admite ciúme, cegueira e imprevisibilidade. O amor é invisível a quem ama e intragável a quem não quer admití-lo como tal. O amor de antes não é igual ao amor futuro e nem presta contas ao amor presente.
O amor não é monogâmico e muito menos sacana, não quer duas mulheres para sustentar. O amor não é múltiplo e nem plural, ele é o que cada ser enxerga. O amor deve ser visto como meio de sustento e princípio de todas as coisas humanas e divinas. O amor é o que cada um enxerga e conquista. O amor não é vazio e nem cheio, ele não prevê o futuro e nem é só saudosismo.
O amor deve ser visto como plataforma de experiências e delírios. O amor é inferno e paraíso.
O amor não é fim e nem começo. O amor não é inverso e nem estático. O amor é o bagaço da cana e o bicho da goiaba; o amor é o mel regurjitado e escarrado.
O amor não é um estado civil e nem um mero apelido de amante. O amor é o subterfúgio absoluto da mente.
O amor engana os olhos e envenena a alma. O amor é o  antídoto do homem.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Meu amor

Isabela
Tu és tudo
E tanto que for preciso
Tu és assim e assado
Isso e aquilo
Profano e Sagrado
Isabela
Pelo próprio nome
coroada bela
Isabela
Meu amor
Meu tanto
Meu tudo
Meu átomo
Universo
E todo meu ser
Isabela
Movo montanhas
Escavo entranhas
Pra te ter comigo
Isabela
Escada do meu céu
Paraíso dos meus olhos
Terreno onde piso
Nuvem onde sonho
Meu amor
Minha amora

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Encanto (Dedicado à Isabela)

Ela é a anti-heroína
Que consulta cartomante
E acredita em evoluções do espírito.
Minha Macunaíma.

Ela é minha identidade,
no meu bolso, nas minhas mãos.
Ela é a felicidade,
contada em toneladas
distribuída de grão em grão.

Ela é minha medéia,
meu anjo, minha salvação.
Ela é meu trago, meu canto,
minha mãe e meu irmão.

Ela é o esporro curto,
um tiro atravessado
como voz não editada
que a garganta confessou.

Ela é meu devaneio,
Meu antes, meu depois.
Meu primeiro.

Cartas extintas

Cartas de emprego
Cartas de empregados
Cartas cortadas
Em planos cartesianos
Distintos, desregrados.

Cartas extintas
Marcadas à tinta
Caídas, nos cantos.
Em nuvens no céu.
Eu sou a carta não lida,
Pra cada alma,
um destinatário fiel.

Literatura

A literatura
A livre criatura
Depois que se cria
A obra vive por si mesma.

A literatura
A litros de distância
Livros não lidos
Palavras ditas
Silenciosamente
Na dependência de cada olhar.

A literatura
está antes do nada
Entre o zero e o um
Cada qual com cada ser
Não há denominador comum.

Humanidade.

Para mim,
é um mistério.
A maldade
O monge
O igual
E o contrário
Tudo ao mesmo tempo.
Para mim,
é um sacrilégio.
Amar e não corresponder
Ensinar o selvagem a ler.
Para mim,
a humanidade
é um mistério.

Ao meu grande Amor

Ao meu grande Amor
Escrevi seu nome
No meu peito
Sem tinta nenhuma
Sem palavra alguma
Mas está cravado lá
Em algum lugar
Eu sei que está
Ao meu grande Amor
Isabela
O nosso fim,
não imagino.
Porque estamos
apenas começando.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Desigual

Nada e ninguém
Duas palavras que agora ele tem
quando resolveu encarar a verdade.
Nas ruas, nas fachadas, nos bares
Tudo é festa
E na madrugada
É tudo que lhe resta
Chorar até esperar mais um carnaval
Nada e ninguém
Duas palavras que soam bem
Desse lado ocidental
Nas enxurradas, na terra lavada
Copos de vodka e comida enlatada
E tudo é festa
Tudo que resta
na madrugada.

Deus

Esmola
Morte
Cobiça
Traição
E Deus atado, sem muita opção.

Drinks
Dilemas
Mil palavras
Mil poemas
Uma bala mirando direto no coração
E você ajoelhado, esperando a salvação

Estupro, fome
Droga e aborto
Quem não sonha
provavelmente já está morto.

Tem dois olhos chorando
E não sei onde me escondo
Um pastor em cada esquina
Pra um mundo tão redondo
Tem uma boca calada
Querendo dizer muito
E não falando nada
Cheia de sonhos nobres
E ideais plebeus
Lendo bíblias orientais
Descrevendo o mesmo Deus.

Céu

Eu sei que o céu me espera
Chega de pipoca, chega de primavera
Não tem mais balanço,
Não tem música pra tocar
Só o cheiro de enxofre
Dominando o ar

Eu sei que o céu me espera
Já comprei o meu lugar
Paguei pro pastor poder me levar
Eu sei que o céu me espera
Já comprei meu lote
Sou vizinho do Maluf
E também do Dom Quixote

Eu sei que o céu me espera
Não há como mais voltar
Meu caminho é só de ida
Vendi minh'alma pra pagar...

domingo, 5 de setembro de 2010

A máquina

O homem é uma máquina sem botões
A mulher, a casa, os filhos
Tudo está sendo mastigado
Na aceleração de cada imagem
De cada pixel de sentimento
Que o sonho cria
e que a realidade não traduz

O homem é uma música sem refrões
Melodias internas de casas destelhadas
O homem quer tudo
E não entende nada
O homem, a humanidade
se faz a cada descoberta
E se descobre a cada invenção

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Duas rosas (1999)

Somos duas rosas
Nascidas no mesmo jardim
Você é regada com amor
Eu não tive tanta sorte assim

Somos duas canções
Ao som de membixuê
Duas rosas
Eu só querendo entrelaçar você

Somos muito pequenos
Engatinhamos, subimos escada
Eu vivo cheio de sonhos
Você é a flor mais bem tratada

E você me diz levemente
que para amar
é preciso encher a alma com flores
ser inocente
E você vai ver
você vai ver
Nascendo em volta sem querer
Muitos amores, muitos amores
que fazem show sem cobrar cachê
Muitos amores, muitos amores
Todos em volta de você...

* Membixuê: sm (tupi mimbý+xuê) Espécie de flauta dupla dos indígenas, semelhante à quena peruana.

O começo

Eu acredito no amor
mesmo que não possa controlá-lo
Acredito em finais felizes
No começo, no fim e no intervalo

Eu acredito na paixão
Que tivemos
Nos amores
que temos
A vida só começou

Eu acredito no amor
No sangue, no suor e no sorriso
Sou eterno admirador
De alegrias que chegam sem aviso

Eu sigo o amor
Mesmo que ele esteja perdido
Sigo minhas crenças
Pra deixar meu coração entretido.

Eu acredito no que é belo
e no infinito
Mesmo que não possa controlá-lo
Acredito em finais felizes
No começo, no fim
e no intervalo.

Grandeza de um pequeno amor

Nenhum sonho é pequeno
Nem a palavra tem limite
Quando o amor que escolhemos
Devora a fome e o apetite

Ninguém vive completamente só
Nada é tão impossível
É hora de desatar o nó
E começar a crer no que é incrível

Veja a pequena e intransponível beleza
Da majestosa simplicidade da flor
Esse momento nos dá a certeza
De que é invisível e belo
Nosso fio condutor
Talvez assim saibamos
Da grandeza contida
Nos dias de um pequeno amor.

Te amarei para sempre

Dedicado à Isabela Soane de Oliveira Gasques Lomônaco


Mil poetas cegos e apaixonados
Já disseram milhões de palavras de amor
Mas nem por isso deixo de dar meu recado
Te amarei para sempre
Seja como for
Te amarei mais ainda
Essa vida inteira, a eternidade
e mais um dia

Mil profetas loucos e exagerados
Já tiveram mil overdoses de ilusão
com paixões perdidas e perfeitas
repartidas desigualmente em nossas mãos
A vida é assim mesmo
Inocência, sonho e exagero
Eu quero amar por último
Eu quero amar primeiro

Deixa eu respirar você
Encher meu coração de alegria
Te amarei para sempre
Essa vida inteira, a eternidade
e mais um dia...

Louco confesso


Eu me perco sem querer
Falo coisas sem pensar
Sou minha própria navalha
Artista de cada palavra

O amor é tão difícil
É melhor recomeçar
Eu me perco sem querer
Amo as pessoas sem julgar

Nesse pedaço da América
As coisas são assim
Ou você mostra seus espinhos
Ou envenenam seu jardim

Dizem que poeta não morre
mas desfalece aos poucos
Eu, louco confesso
Tenho certas vantagens
Sou diferente dos outros

Dizem que poeta não vive
mas morre de amor aos poucos
Eu, louco confesso
Tenho certas vantagens
Amo muito mais do que os outros

Mais um daqueles poemas de amor

Vamos falar das coisas do amor
Com o silêncio de cada um
Fazer antítodo com o veneno
E ver o que foi usado pra cegar nós dois

O que fere também cura
Toda vez e quase nunca
Fiz uma declaração de coisas não ditas
Palavras no silêncio
Deixam as coisas mais bonitas

Vamos falar das horas felizes
E não do que acabou
Por isso mesmo
Eu fiz um daqueles poemas de amor
Pra falar do que você gostava
E de mim
A pessoa que mais te amava
Vamos falar dos aprendizes
Que fomos vítimas, cúmplices
Pulamos na piscina rasa do amor!

Dependo de você


Sempre que precisei
Você esteve comigo
Quando estava na fossa, intranquilo
Você me levou por um tempo ao limbo

Eu sempre te encontrava
Vejo seu nome em todo lugar
Meu coração desenhava
Seu rosto no meu altar

Eu faço meu viver
Dependo sempre de você
É tão doce
E tão controladora

Me corrói por dentro
Me deixa feliz
Por um momento
Pareco bêbado distante
Equilibrando palavras erradas pelo ar
Sem você nesse instante
Perco-me todo
E a quem vou enganar?
Dependo de você
Até pra poder sonhar

Debaixo do céu

Se a solidão fosse melhor
Todo mundo estava só
Precisamos rever as coisas
Desse coração que tem saudade da tua boca
E de cinema
E de problemas

Teu retrato anda comigo
Tua lembrança é meu espírito
Em cada dia
Eu vejo um gosto diferente
De amargura
Da doçura da gente

Não consigo imendar minhas palavras
Fica faltando mais um dia
Pra acabara noite escura
Eu que sou poeta - Namorei a lua
Mas prefiro sempre ver os amantes
Que namoram debaixo do céu

Memórias


Eu sei de tudo que aconteceu
Por isso eu peço um pouco mais de tempo
Pra colocar as coisas no lugar
Voltar a ser quem sou
Depois que a tormenta passou

Preciso reviver minhas doses
Amigos na mesa do bar
Noites inesquecíveis
Histórias imperdíveis
Um espírito me toma
Roubando meus versos, minhas memórias

Bilhetes em guardanapos
Somos amadores esfarrapados
Caronas no fim da noite
A volta pra casa é sempre melhor
Eu sei de tudo que aconteceu
Mas minhas memórias não querem voltar

Boêmios - Feito em Julho de 2001


Quase uma balada dos desesperados
Somos todos vítimas da noite
Depois da uma
Não sabemos nosso rumo

Copos jogados na sala
Cigarros acesos no sofá
Corpos perdidos na cama
Com limão e gelo

Quase um dilema de amotinados
Fazemos poema com a vida
Depois da uma
Somos todos um só mundo

Mas que mundo?

O amor

O amor
Uma aurora celeste
Céu infinito
Beijos certeiros

Tempo lindo
Mãos juntas
Corações ardendo
Paixão vindo

Jogue tudo no liquidificador
Imagine tudo perfeito
Declare-se a quem você ama
Diga o que pensa a respeito

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dramas, Damas, Danças...

Não uso máscaras
Não crio dramas na minha cabeça
Sou feliz assim: em ruínas

Não tem mais vagas
Meu coração está cheio
Cheíssimo aliás
No superlativo mesmo
Amo uma só
Não tem segredo

Ela canta na minha orelha
Versos despretensiosos
Maravilhosos por tradição
Ela canta na minha orelha
Despeja loucuras
Inventa desculpas
Na contramão

Dramas, Damas, Danças
Prefiro minha dama perto de mim
Abraçada comigo
feito a foto que veem lá em cima
Perfeita, sem rugas, sem ruSgas, sem rimas
Dramas, Damas, Danças
Querem champagne
Querem a França
Querem bebês, beijos e fotografias
Vestidos floridos em plena luz do dia

Não uso máscaras
É pele branca
Pura, caucasiana, peluda, impura
Não uso máscaras
Não causo dramas
Só quero amar
feito a mais simples e ordinária das criaturas

Não uso máscaras
Sou feliz assim mesmo
Amo-te minha doida
Não tem segredo!

A metade e a ausência


Todo coração é estúpido o suficiente pra amar
Pra ficar chorando lágrimas de sangue
Pulsando em veias que não querem carregar
Dramas de amadores ambulantes

"- Ah se ela estivesse
se ela estivesse aqui..."  Você diz
E vive dizendo que se ela estivesse
talvez soubesse que por aqui
Seu dia não anoitece
Pois sonha sem dormir

Eu só te digo
que apesar de tudo
ainda é preciso saudade
ainda é preciso saudade
pra provar que o ausente
também está presente
na mesma maternidade.

A gente se entende
sem precisar fingir
Vida gente fina

Ah se ela estivesse
Você se corrói
Ela não te merece
Ah se ela estivesse
aqui ou mesmo longe
Não importa mais
Ela está onde
explodiu seu cais

Mas é preciso saudade
é preciso saudade
proa provar que a metade
sempre esteve dentro de ti
mas é preciso saudade
pra provar que o ausente
também está lá presente
Na mesma maternidade

A gente se entende
sem precisar fugir.

Água

Água que corre
que desce, que sobe
Água parada
Furto na esquina, boca assanhada
Terceira Guerra Mundial
Água que bebe, que engole
Água de pedra, que morre
que sacia o sábio
Terceira Margem Natural
Molha a chuva
O jardineiro e a semente
Seca que destoa
que faz nascer Nordeste.

Samba no tanque


Dança lavadeira
Samba no tanque
Hoje é sexta-feira
Você vira sereira
Pelo menos um instante

Lava camisa e a calça do patrão
que Domingo é dia de pedir a comunhão
Dança lavadeira
Samba no tanque
O que quintal é sua casa
E o terreiro o seu palanque
Você vira sereia
Pelo menos um instante...

Pés no chão


Existe um corte absurdo
Entre o delírio e o sonho
que te faz mudar o caminho
e conquistar o mundo.
Coisa melhor não há
Delírio é mudar o caminho
sem sair do lugar
Existe um corte absurdo
que intimida, mas não dá susto
Por ali passam os sonhos e martírios
Inocência nonsense
Casamento perfeito entre mortos e feridos.

O sermão

Numa mão uma rosa
na outra um machado
de Assis, de madeira
cortante feito frio
natural feito cidreira
Num rosto, um olhar
no outra, uma lente
Invisível muito antes
de ser transparente
Que diz tudo, que não crê
que silencia, que não vê
O machado cortar a rosa
transformar verso em prosa
e lentamente desfalecer...

Verbetes

O sentido da vida?
É a terceira margem
Não é o conceito real
mas o que está além da linguagem
nem à esquerda, nem à direita
está na sombra que te espreita
Feito lobo que te segue
que te espera, que percebe
Palavras são flores
Vida é primavera
Ah que sede, que sede!
Palavras são flores
venenosas, espinhosas
Linhas finas, vários amores
Ah que sede, que sede
de conhecer pra viver.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Luz

Dedicado à Isabela de Oliveira Gasques

Apesar de tudo
Da cegueira do mundo
Da canseira do cego
E do grito do mudo
Você é a luz que eu quero
ver reluzir no mundo!

Apesar de tudo
Do silêncio que condena
Do frio, do fardo, do furto
Do amanhecer e da algema
Você é a luz que liberta
que reflete no meu mundo!

Apesar das palavras fatiadas
Das casas, dos tetos de vidro
Das falhas que nós mesmos construímos
Eu me refaço.... num beijo puro
Num simples gesto, tipo um abraço
Você é a luz que quero
ver reluzir no mundo!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A sede e a fome

A sede do rio
é a saudade do mar
A fome da boca
é vontade louca de mastigar
A sede do nordestino
contorce a fome e expreme o menino
Mirrado, torrado pelo sol agonizante
Na carteira pequenas fotos
De um Sudeste assaz provocante
A sede vive no êxodo
De um sonho que São Paulo prometeu e não cumpriu
A fome dorme no estômago
De quem guarda no olhar a promessa de quem partiu...

A janela

Minha mãe pregou um apanhador de sonhos no quintal
Roubando minhas esperanças de um sonho bom
Porque eu era o apanhador de sonhos e palavras da casa
Hoje sou mero escritor condenado a balbuciar tudo que o apanhador me falou
Da janela vejo tudo que já passou
E fico me questionando
Se aquele apanhador já apanhou de cinta
Pra entender todos os sonhos
que a surra cegou.

Adesivos

Palavras grudam na língua como adesivos
Passam o tempo no céu da boca escondidos
com inúmeras definições do que sou.
Sou mais do que ser orgânico
porque tenho consciência daquilo que sou.
Posso ser ainda mais dinâmico,
se tiver paciência pra entender tudo aquilo que meu eu se tornou.

Destino

Desde menino meu caminho estava escrito:
Viverá à margem do acaso, que nesse caso é mais bonito!
Coincidência e sorte andam lado a lado
como inimigos que precisam um do outro
Deste destino que me guia lá na frente
Agradeço o que for bom
E o que me foi dado de repente
Fé e razão andam lado a lado
como amigos que não se declaram apaixonados
Desde menino meu destino estava escrito:
Se queres caminhar por teus próprios pés, cries teu próprio caminho!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Meu amor

E como dizer tudo que sinto agora para ela?
Simplesmente amo Isabela
E como ser sincero em tudo a todo tempo?
Se ela já sabe ser dona do meu sentimento
E pra que me expressar com os mesmos dizeres?
Se, desde o começo, ela recebe meus prazeres
E como ser tudo que ela sempre sonhou,
se o namoro não é sonho, é fato que se concretizou!
Meu amor você sabe
Desde o início já sabia
Pra ti todo amor do mundo eu daria
Meu amor - luz de todo o meu mundo - Você sabe que me tem
Seu coração é meu, e o meu é seu
De mais ninguém...
E como provar do verdadeiro gosto do amor?
Se os lábios dela dizem tudo que minha boca provou
E como ser o poeta que ela quer
Se desde o começo dos tempos ela já é deusa, anjo e mulher.
E como dizer eu te amo todo dia sem usar as mesmas palavras
Só amando pra saber a resposta...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Palavras para larvas

Palavras para larvas
Papas na língua
Papaléguas para réguas
Paraquédas
Línguas, palácios
Melancias, falácias e relógios
Tudo misturado de propósito
sem um objetivo lógico
Eu sonho com um
robo com laser óptico

Escadas, estranhos, entradas
Entranhas, piranhas que arranham
Aranhas no cio me chamam
Nhoque, inhame e minhocas
Tudo chocando: a clara e a casca
Neve, freio, urso: só pode ser nevasca!

TUDO

O tudo não cabe em minhas mãos
por querer mais do que se pode ver
Meu mundo tinha um tudo finito
simplesmente porque não tinha você
O mundo não cabe em suas mãos
você merece mais do que pode ser
Tudo que sonhei, já tenho
Encontrei tudo que quero em você!

SORRIA!

Sorria!
Alegria está nos dentes
A gengiva vermelha tão viva
nas variáveis do inconsequente
Arriba!
Chão frio, pés descalços
que coisa linda
seus dedos nos meus abraços
Sorria!
Que amar é ilegal e engraçado
Bobo de quem sabe tudo
e não acha que está errado

"Damas do cerrado"

Procuro vozes escondidas
Ruídos que dizem muito
sobre o silêncio de nossas vidas
No escuro todas as almas se abraçam
Um laço invisível aos olhos
mas possível no coração
Cada voz é um traço aberto
Incerto por não ser razão
O que escapa ao entendimento raso
É a palavra rara mais fina
Não há nada mais doce
que o canto dessas meninas!

"Noiva"

Doida, doidinha, descabelada
Riso, risadinha, despreparada
Noiva em potencial
Já é namorada

Rolo, enrolada, atenciosa
Menina, mulher, graciosa
Noiva, noivinha
Bela, Isabelinha.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

MUITO AMOR...



Minha fase é tão boa
Que meu café anda quente
Meu time só ganha
Sempre tem rima o repente
E o resto?
É muito amor
Minha fase é tão boa
Que nem Fernando Pessoa
foi tão feliz quanto sou
Essa pessoa que sou
São palavras abobadas pela lógica
De não primar pelo senso comum o tempo todo
Minha fase é tão boa
Que toda Isa fica bela
E as encomendas saem na hora
E as notas são regulares
Os horários sempre constantes
Ontem era vidro, hoje sou diamante
Qual o segredo pra tanto furor?
Nada meu caro,
basta-me o fado raro do Amor...

SALA DE AULA


Bocejos, barulho, bilhetes
Réguas, tabuadas, macetes
Tudo na sala de aula é motivo de riso
Menos a matéria
Essa didática sem alma
Tática desgraçada do professor
Pra conter desejos espúrios
A sala de aula é tudo, menos pudor.
E os olhos vidrados
No relógio estático
Esperando dar certa hora
Pra que meu Deus?
É claro: ir embora!

SANTOS FUTEBOL CLUBE


Hino oficial do Santos Futebol Clube

SOU ALVINEGRO DA VILA BELMIRO
O SANTOS VIVE NO MEU CORAÇÃO
É O MOTIVO DE TODO O MEU RISO
DE MINHAS LÁGRIMAS E EMOÇÃO

SUA BANDEIRA NO MASTRO É A HISTÓRIA
DE UM PASSADO E UM PRESENTE SÓ DE GLÓRIAS
NASCER, VIVER E NO SANTOS MORRER
É UM ORGULHO QUE NEM TODOS PODEM TER

O SANTOS PRATICA O ESPORTE
COM DIGNIDADE E COM FERVOR
SEJA QUAL FOR A SUA SORTE
DE VENCIDO OU VENCEDOR

COM TÉCNICA E DISCIPLINA
DANDO O SANGUE COM AMOR
PELA BANDEIRA QUE ENSINA
LUTAR COM FÉ E COM ARDOR



Hino oficial do Santos Futebol Clube

SANTOS SANTOS , OOOOOOO
AGORA QUEM DÁ BOLA É O SANTOS
O SANTOS É O NOVO CAMPEÃO
GLORIOSO ALVINEGRO PRAIANO
CAMPEÃO ABSOLUTO DESSE ANO

SANTOS, SANTOS SEMPRE SANTOS
DENTRO OU FORA DO ALÇAPÃO
JOGUE ONDE JOGAR
ÉS O LEÃO DO MAR
SALVE O NOVO CAMPEÃO

sábado, 10 de abril de 2010

O caminho de volta

Rios, ranchos e ribeirões
Estradas de terra
Com cheiro de chuva
Mil plantações
Cercas, arames e sítios
Frutas sem adoçante
Com gosto de verdade pra mastigar
E depois tossir, cuspir e gostar
Cigarros de palha, cachaça da roça
E muito papo pro povo falar
Gado manso no pasto
Patos, porcos e todo tipo de bicho
Uma noite estrelada pra dizer:
"Deus, como é bom fazer parte disso!"
Neblinas, névoas e rosas do campo
O caminho de volta é bonito
Sem curva pra capotar no asfalto caótico
O caminho de volta é o campo
Um papel em branco bonito e bucólico
O caminho de volta é o que cada um carrega dentro de si
Um entorno, uma trilha, uma fazenda
O caminho de volta é uma palavra
Na qual todo mundo se entenda

Simplicidade

Não quero a complexidade
Prefiro o céu azul e sol poente de uma tarde.
Poetas precisam de crianças
E falsas esperanças pra criar verdades absolutas
Poetas precisam de ilusões
E corações mastigados e maltratados
Poetas não são pessimistas,
apenas mal interpretados.
Não quero a complexidade
Me dou bem com o amor e com a saudade
Quero amigos, família e meu bem
Minha princesa cantando pra mim
Transformando uma letra rasa
Numa piscina profunda
Semente sem casca que carrega cheiro, dengo e harmonia
Não quero a complexidade
Deixo-me ser assim
Quieto, tranquilo
Quase em silêncio
Bem à vontade...

Na medida

Em mim não cabe nem muito ódio, nem muito amor
Cabe apenas tudo que sou.
Em mim uma tarde é eterna
Um verso é odisséia, não só poema.
Em mim cabe casa, prédio e janela
Porta-retratos, meu coração e Isabela.
Em mim não cabe nem muito disso, nem muito daquilo
Cabe só o que servir em mim
Porque minha alma é um estado raro
De amores que insistem em serem sem fim...

sexta-feira, 19 de março de 2010

SALVAÇÃO

A fé é um dom
o qual não fui contemplado
Não preciso de bíblia ou alcorão
Pra saber o que é certo
Para minha salvação

Café com bombom
numa tarde de céu nublado
Não preciso de religião
Porque só o amor
só o amor é minha salvação!

SOLSTÍCIO

É verídico
É veríssimo
O sol está acabando
Com o mundo ao meu redor
As pessoas não gostam de sol
Tem charme pelo frio
E isso meu amigo
É de causar arrepios

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Amor, te amo

Isa amor, te amo
Entregaria-te todos os oceanos
Só pra provar o meu amor
Esse gosto de mel
que só você tem
Na sua rede me fisgou
Isa amor, te amo
E quero sempre contigo estar
Sou navegador desesperado
Pra no seu cais me atracar

A dama e o vagabundo

Vivo apaixonado
Por uma menina assim granfina
mas eu sou pobre vira-lata
Ela é de raça fina
Eu como só osso
Ela vive de filé
Eu ando de ônibus
Lotação, ela nem sabe o que é
Vivo apaixonado
Sonho estar casado
Com ela do meu lado
Mas me falta grana, status e garantia
Casa própria custa caro
Amor não enche barriga
Eu vivo apaixonado
mas me falta o ordenado
que ainda não chegou
Eu vivo apaixonado
mas sou assalariado
E o 13º já acabou!
Mas ela escolhou assim
gosta mesmo de mim
Quero ver só se vai durar
Uma hora chega conta
E não terei o dinheiro pra pagar
Amor eu tenho demais
quero só multiplicar é minha conta corrente
Viver junto custa caro
pra pensar no futuro da gente!


* Um pouco de humor pra retratar relações do tipo "A dama e o vagabundo"

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"SEM RUMO"

Andar sem rumo
Ir de encontro ao infindável
Ao inimaginável das coisas belas
Que se cruzam em fronteiras terrenas
Andar sem rumo, pra qualquer lugar
Só pelo prazer de viajar
Rumo ao pôr-do-sol
De volta pros campos verdes
nos quais um dia caminhamos
Andar sem rumo, Amar sem jeito
É tudo a mesma coisa no fim das contas
Porque no fim das contas tudo conta
O beijo, o aperto, o abraço e o palavrão
Amor é palavra grande e bonita, quem vai dizer que não?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

"BRISA BELA"

Dedicado à minha futura esposa, Isabela.


Antes minha vida era seca, sem vento
Eu mendigava carinho por um punhado de sentimento
Hoje encontrei uma menina tão linda, tão meiga e tão bela
Capaz de causar cocichos de quem nada mais se espera
Ela é minha nova porta pro mundo, a nova cortina da minha janela
Ela é o meu vento de inspiração, minha isa, brisa tão bela...
 

"UMA PROVA DE AMOR"

Prova de amor verdadeira
É amar sem fazer esforço
É alegrar-se com a sua chegada
Sem fazer alvoroço
Prova de amor
é dar a vida pelo outro
mas só por quem te amou
Prova de amor
É aspirar novos ares
E espalhar aos milhares
Novas notícias de amor...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"ALEGRIA"



Alegria!

Alegria é levar a alma pra passear
Como crianças num parquinho
Dar liberdade à imaginação
Que por si só já é livre
Sem demagogias humanas
Pra se limitar.

Alegria é amar de verdade
E ficar com saudade
Quando teu amor for embora
Alegria é ver felicidade
Em todos os dias, rimas e horas.

Alegria
Um sabor indescritível
que sorvete nenhum
consegue traduzir
Alegria
É o segundo que antecede o beijo
E o segundo posterior ao gozo
Alegria é um dia na vida
E a eternidade do olhar...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"FELICIDADE"


 ------------
O dicionário  Aurélio define a felicidade como uma qualidade ou estado de quem é feliz. Significa ter bom êxito, boa fortuna; dita, sorte.

O autor deste blog define felicidade como sendo Isabela Gasques.
E ponto final.

domingo, 31 de janeiro de 2010

O recomeço

Todo dia, todo ano, todo mês
Sempre há uma chance para recomeçar as coisas
Um novo trabalho, conhecer um novo amigo
Mudar de casa, trocar de carro ou comprar um livro novo
Escrever no diário uma nova página ou compor uma nova canção
Descobrir uma nova banda no rádio ou pela internet
Divorciar, namorar e casar de novo...
Arrumar uma nova namorada (não é, Isa?) =D
Todo dia, todo ano, todo mês
Há sempre uma nova chance, uma outra vez!

2010 será o meu ano.... de muitas realizações, trabalho e sonhos.
Acho que existe sempre um recomeço pra todo mundo...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Sobre a vida, sobre mim, sobre nós!



 * Hoje resolvi deixar de lado os poemas, sonetos e letras de música que componho: segue abaixo um texto (sem rimas) sobre algumas coisas legais que estão acontecendo comigo.

Amar é bom!
Ano passado foi um dos piores anos da minha vida: trabalhei num lugar que não gostava somente pelo bom salário, reatei com uma namorada que nunca dei certo comigo, tentei namorar com outra que também não durou muito, minha avó materna faleceu, eu estava sem carro, fora da faculdade de Letras (me formei em Direito em 2007, mas sempre deixei claro para amigos e familiares que minha faculdade predileta é a Letras, porque curto demais dar aulas de inglês). Enfim, eu não achava uma menina que prestasse para namorar e quando consegui namorar as que efetivamente me deram bola, foram relações rápidas, sofridas ou simplesmente sem o amor e ternura que são peculiares de qualquer desejo humano mais sensato.
Confesso que 2010 começou totalmente diferente: arranjei namorada, faço estágio na área que gosto (inglês instrumental), dou aulas de inglês e me sinto feliz e renovado para o ano que segue!
O sentido de felicidade que nós temos é bem variável, perecível e volúvel.
Estamos acostumados a julgar que uma coisa é boa pelo prazer que esta coisa ou pessoa nos proporciona, mas fugindo um pouco das futilidades e banalidades consumistas que o mundo nos oferece, pude perceber que foi só amando de verdade que consegui me encontrar.
Há cerca de 01 semana eu dei de cara com uma paixão minha antiga no orkut e não hesitei: chamei pra sair!
Em menos de 56 horas estava namorando sério e vivendo uma paixão de efeitos arrasadores e fulminantes.
Podia ser carência, necessidade sexual ou carnal, medo de ficar sozinho ou simplesmente mais uma companhia feminina para estar ao meu lado nos bares e baladas movimentadas de Uberlândia... mas não foi!
Isabela Gasques foi a resposta para todos os meus problemas (ou pelo menos a maioria deles), pois reconheço nela uma versão minha muito mais melhorada em todos os quesitos humanos: solidariedade, amor, companheirismo, afetividade, educação, bom senso, caráter e quantos mais você puder imaginar.
Descobri tudo isso quando resolvi sair do trecho "Ilha do Sol-Louge-London-Vitorius-Deguste" por alguns dias, e isso me fez tão bem que descobri uma pessoa que na verdade sempre esteve lá.... Explico-me: eu já a conhecia há tantos anos (cerca de uns 10) e sempre fui apaixonado por ela, mas achava que ela era como a lua: algo que eu via, mas que era na verdade inacessível por 'n' motivos.Ledo engano: chamei pra sair, demos certo e me apaixonei novamente!
Foi quando resolvi parar de ir em bares ditos populares de Uberlãndia, é que descobri meu grande amor.
Resolvi fugir da futilidade que é sair para bares movimentados, cheios de pessoas fúteis (assim como eu também sou às vezes ao ir sempre para os mesmos lugares) e buscar algo diferente. O meu 'algo diferente' chama-se Isabela Gasques. 
Ela é cantora, enfermeira, cursa psicologia, tem cara de mãe, tem espírito materno, fraterno e amoroso. É romântica, é lúdica, é lírica, é meu lado mais romântico e marcante. Antes dela eu era uma formiga solitária, hoje me sinto numa confusão sintomática feito formigueiro.
Sou poeta, mas não tenho vocação para Vinícius de Moraes ou Cazuza: viver de bar em bar, compondo poemas ou sonetos trágicos sobre o amor, afogando as mágoas por meio de cerveja, whisk ou cachaça.
Beber é bom, aliás: adoro beber! Nunca escondi isso de ninguém, mas chega uma hora na vida em que nos tornamos mais responsáveis, e a ponto de completar 26 anos de idade, considero-me maduro o suficiente a ponto de dizer que encontrei a mulher da minha vida.
O amor reluz em meus olhos como os raios de sol que clareiam meus dias. Ela é tudo que eu sempre quis.
E se não for a mulher ideal para ser a futura mãe dos meus filhos, esposa e amiga... eu sinceramente não sei mais quem será 'a' escolhida para tal função.
Deus (ou a sorte, ou o destino, ou coincidências, ou forças cósmicas inexplicáveis, ou o orkut, ou a vontade dela de ficar comigo) me tirou de alguns vícios (solidão, bebida, futilidades, egocentrismo, etc) para me dar outros bem melhores: namorada, amor, carinho, beijos, abraços, sinceridade, coleguismo, compaixão, comer pizza, andar de mãos dadas, ter uma cunhada, participar do mundo de alguém.
Hoje posso encher a boca de orgulho e dizer: Amar é bom pra caralho!!!!
Sou feliz agora e daqui pra frente...
Se você chegou até esta última linha, agradeço a paciência! Prometo que nas outras postagens, volto com a programação normal de poemas, letras, sonetos e escritos sobre o Amor.

"Um homem só se completa quando encontra sua metade"

Felipe Soane



quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"Amor verdadeiro"

Dedicado à Isabela Gasques

Quando penso nela, respiro ares de nova paixão
É só você Isabela, minha perfeição
Quando penso nela, sinto amor verdadeiro
Amor que germinou em 2010, em janeiro.

Ela transforma a noite em dia, e o dia em não sei o quê
Ela me faz ter vontade de repetir mil vezes: "Bem, amo você!"
Ela transformou em homem honesto alguém que antes era malandro por sina
O que mais pode fazer pelo homem o coração desta menina?

Os dias contigo são chuvas, brisas de verão
Dias tropicais, não quentes e bem amenos
As noites contigo não tem frio, só a sensação
De que esse amor pra nós é eterno

Amor verdadeiro, Amor em demasia
Isa meu coração de você precisa
Amor em demasia, Amor em amiúde
Isa, tu és toda a minha completude...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"Soneto do amor de poeta"



Meu coração condensa um só pensamento
Sentimento intenso de quem ama sem rancor
Sei que - a partir de agora - tudo é palavras, carinho e amor
Amo-te toda, amor que ultrapassa o tempo.

Tão belo e reluzente este começo
Aqui, derreto-me feito criança novamente
Uni sua melodia com minha poesia, corpo e mente
Minha terra tem seu cep, seu endereço.

E não mais quero só palavras ou declarações
Quero teu peito junto do meu
Seremos agora um corpo e dois corações


Vou ser feliz, nessa estrada que meu coração escolheu
Minha namorada, fruto de tantas orações
Presente perfeito de Deus.




 

"Dom de amar"



Dom de amar todo mundo tem
Mas amá-la como eu amo, acho que mais ninguém!
Dom de amar é querer outrém cada vez mais
Assim como quero o amor dela
Deus me deu um presente pra ver se sou capaz
De amar verdadeiramente Isabela
Dom de amar todo mundo tem
mas com ela descobri um novo significado
Isa, tão bela, eis me aqui de novo
Por ti totalmente enamorado...

"Isabela"




Sim, é ela!
Que salvou meu dia
Me deu alegria pra amar de novo...
Sim, Isabela!
Meu encanto mais terno e profundo
Princesa das minhas horas
Dona de todo o meu mundo...
Sim, é ela!
Meu amor verdadeiro
Meu canteiro de rosas
Minha estrada
Sim, Isabela!
Minha querida namorada...
Amo-te.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

MULHERES - Parte 1



Amor por toda parte
Até na dor do parto
Mulher é pão que se reparte
Por olhares, mãos e todos os lugares.

Dor de cabeça, colírios e cólicas
Rosas, beijos e vinho
Mulher é caótica, apostólica e romântica
A alma feminina é química, pura física quântica

Deixemos de lado os homens ignorantes
Que simplesmente ignoram as mães, irmãs ou esposas
A mulher é a filha mais nobre de Deus
Nós somos lagartas, elas mariposas!

Amor por toda parte
Perfume, jóia e chocolate
Cacau na alma e coração na mão
Mulheres são um disco de vinil blazê
Todas tem sempre um lado B